terça-feira

A Nona sinfonia de B e e t h o v e n

b e e t h o v e n
(1770-1827)


A Nona sinfonia, obra de música erudita inscrita no período romântico, foi a última dentre aquelas compostas por Ludwig van Beethoven. Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estado implacável de sua surdez - teve direito a um lugar especial junto ao maestro. Esta foi a primeira sinfonia na história a utilizar a voz humana, que figura no quarto movimento, com um coro e quatro solistas, sobre a poesia, modificada por Beethoven, do original de Friedrich Schiller "Ode an die Freude" (Ode à Alegria). Este movimento, assim como uma versão modificada do poema de Schiller, foi escolhido como Hino da União Européia, pela síntese que faz de ideais clássicos ligados ao Humanismo, à Fraternidade, à Liberdade e à Igualdade. A Nona sinfonia, opus 125, é provavelmente a mais conhecida e popular obra da música erudita européia, sendo possível encontrar referências diretas e indiretas a ela em diversas manifestações da cultura pop (um exemplo famoso é o papel importante que possui no desenvolvimento da trama de Laranja mecânica, um romance de Anthony Burgess e um filme homônimo de Stanley Kubrick). O tema principal do quarto movimento comumente é reconhecido por muitas pessoas que desconhecem a obra de Beethoven, ou mesmo não sabem que se trata de uma sinfonia, pelo fato de terem-na ouvido em situações diversas. Pela notoriedade que possui, é muito comum ouvir pessoas referindo-se a ela simplesmente como "a Nona", de forma que a omissão do nome do autor não impede o interlocutor de saber a que se refere. Ela é executada hoje exatamente como foi definida por Beethoven, graças a introdução do metrônomo. Fonte


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